segunda-feira, 21 de outubro de 2013

feliz....


concordo: tudo é uma questão de escolha.

"A Julieta era uma idiota. Porque ela se apaixona por aquele cara que ela sabe que não pode ter. Todo mundo acha isso tão romântico: Romeu e Julieta, amor verdadeiro, que triste. Se Julieta foi burra o bastante para se apaixonar pelo inimigo, beber uma garrafa de veneno e ir repousar num mausoléu, então ela teve o que merecia, e até hoje, eu acredito que, na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É uma questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final feliz. Você pode desperdiçar sua vida construindo barreiras e fronteiras ou então você pode viver ultrapassando-as. Mas há algumas que são perigosas demais para serem cruzadas. E aí vai o que eu sei: se você estiver disposto a se arriscar, a vista do outro lado é espetacular."

(Grey's Anatomy)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

com calma

Calmamente ela desistia das pessoas. E com o passar do tempo, e quanto mais o sol nascia na sua janela, mais calmante ela desistia. Na impossibilidade de não amanhecer todos os dias, mansamente ela vivia. Aprendia todos os dias a suavemente desistir, sabiamente desistir de tudo o que resiste, ou deseja com fraqueza. Por que ela acreditava que amor não se pede e então, se tivesse que pedir, partia.
E ao longo dos dias que se sucediam ela ia ganhando o ar sereno daqueles que sabem desistir em paz. Aprendeu com o tempo a usar sua força naquilo que valia a pena. E se alguém por ventura quisesse ficar, então ela amava. Amava intensamente. Amava com a força daqueles que não desistem nunca daquilo que quer estar.




quarta-feira, 9 de outubro de 2013

nunca seremos para sempre.

Eu já vi o mundo desabar tantas vezes que, às vezes, parece que o mundo foi feito mesmo para gente se desfazer. Ainda não havia aquela vontade vital de ser imortal porque a morte naquele momento parecia um confronto distante entre o que eu sinto agora – nesse instante – e o que você sente quando quer reviver o que já fomos antes.

(sem ressentimentos)

Mas o amor também morre, meu amor; e a morte 
também ama, minha morte. E é no elo desse duelo desesperado que a gente decide se quer continuar fraco no amor ou se entregar forte até a morte.

Tanto faz!
Amar ou morrer é um pouco igual. É poder ser sincero e aceitar que nunca seremos para sempre.