quinta-feira, 31 de março de 2011

vida sempre, apesar da morte.

Entre a vida e a morte há apenas
o simples fenômeno de uma sutil transformação. 

A morte não é morte da vida.
A morte não é inação, inutilidade.
A morte é apenas a face obscura,
mínima, em gestação de uma viagem que não cessa de ser. Aventura prolongada desde o porão do tempo. Projetando-se
nas naves inconcebíveis do futuro.

A morte não é morte da vida: apenas novas formas de vida. Nova utilidade. Outro papel a desempenhar
no palco velocíssimo do mundo.

Novo ser-se (comércio do pó) e não se pertencer.
Nova claridade, respiração, naufrágio
na maquina incomparável do universo.




Meu amigo Zédu, apesar da enorme tristeza da sua perda, fica em mim a alegria por ter te conhecido, e ter partilhado de tão bons momentos. Seu sorriso sincero, força, alegria, imaginação, comprometimento com o caminhos do bem farão parte da minha memória. Seja luz onde estiver, como foi enquanto esteve em nosso convívio. Amor.

2 comentários:

Luciano disse...

Intenso, vivo, além vida.
Bjs moça, sempre tão bom passar por aqui.

Allan R. Regis. disse...

É um dos momentos em que sentimos nitidamente os limites daquilo com que com nos relacionamos... a morte tem a força de nos fazer ver, claramente, que muitas coisas simplesmente não são tão importantes... quanto vale um sorriso? um abraço? a presença? não tá pra mensurar tais coisas... a esperança, assim me parece, é a possibilidade de aprender a ser consciente daquilo que nos cerca, valorizando-o enquanto ocorre... Lhe desejo força no seu caminho.
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