segunda-feira, 15 de julho de 2013

Amar é vertigem!

Num espanto, tomo consciência de meus desejos pilhados, 

de minhas frustrações, de minhas esperas, de minha 

ausência contínua, das minhas palavras tão bem 

direcionadas, cheias de nomes ocultos, de amores secretos, 

que acumulo nos meus recônditos, na minha soberba, no 

meu orgulho de estar de pé no sol seguinte, mesmo 

sabendo que qualquer amor, existe apenas na queda, na 

pobreza e na miséria maior.

Amar é vertigem.


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