segunda-feira, 9 de setembro de 2013

o disfarce...

Seu amor é meu refúgio no qual não posso me abrigar ou obrigá-lo a me deixar viver aqui dentro: para sempre: embriagando-me com o álcool da sua saudade e lembrar que você é feito com alto teor de ausência, e é quente e é doce e também invade meus sonhos e também me faz lembrar, bêbada ou sóbria, que todas as minhas incertezas, que todas as minhas palavras mudas, que a confusão das minhas confissões, que as minhas mãos trêmulas são só fantasias: um disfarce humano para esconder de deus e do mundo que eu te amo. 

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