segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O melhor de todos.

Sempre falo a mesma coisa no dia seguinte ao meu aniversário: “Esse foi o melhor de todos!”.
Sinto uma alegria infantil nessa data. Celebro com força. Comemoro três dias. O último dia da velha idade, o dia, e o primeiro dia da nova idade...Quero quantos amigos puder ter ao lado, o bolo mais gostoso, a festa mais divertida, a roupa especial...Este ano não foi diferente, apesar de ser. Tive medo. Medo de me sentir incompleta.
Meu aniversário não é numa data muito interessante. Eu achava isso na infância porque todos meus amigos tinham festa na escola, eu não. Na adolescência, normalmente viajávamos, e quando não éramos nós, eram todos. Me livrei dessa paranóia aos 17. Se não rolasse festa, escolhia uma balada e ia. Sem companhia, ou com algum amigo largado bem no meio das festas de fim de ano. Depois disso, não deixei de falar “esse foi o melhor de todos”.
Mas o melhor de todos mesmo foi o de ontem (pelo menos até o do ano que vem)...Me dei o melhor presente de todos os tempos: CERTEZAS (é, no plural mesmo, e eu tava precisando mais do que calcinhas novas, produtos da Natura, bijux... ).
Certeza que a janela que se abriu pra mim tem uma vista linda. Certeza que posso, e vou, realizar meus novos sonhos. Certeza de que o fim não é o fim, é a chance de recomeço. Que minha felicidade não é responsabilidade de ninguém além de mim mesma. E que neste momento, eu me basto. Certeza que não vou tolerar alguém ao meu lado que tenha o amor como sentimento e não como ação. Não só fale de amor, mas haja com ele. Certeza que tenho uma resistência incrível à dor, mas que isso não me endureceu a ponto de não pedir socorro, ou chorar com força quando me convém. Aliás, mais tarde vou colocar a prova essa resistência quando for terminar a quarta tatuagem das cinco que tenho. Não por acaso, é o desenho de uma Fênix.
Tantas certezas!
Certezas doces, salgadas, cruéis, engraçadas, tem as azedas, as difíceis de engolir (pra certas “gentes” aí), certezas azuis e roxas. Na soma de todas, fica só uma. Vou Ser MUITO feliz, tenho certeza.
Agora depois do meu reveillon pessoal, tô pronta pra virada. Que venha 2009!



Contando como foram as comemorações.....
Dia um.
Rock num bar pé sujo, com amigos que foram na barca, e pessoas que achava que nunca mais viria na vida e acabei encontrando por lá. Di-ver-ti-do. Dei muita risada, falei pelos cotovelos (tadinho do amigo Rogê), e percebi alguns olhares interessados (confesso que faltaram os interessantes). Ah, e lá tive a certeza que sinto atração (atraio) pelo tipo ‘esquisito’, vai ver é por isso me identifico com as histórias da Dra Jones.
A véspera....
Eu tive o inferno e o céu astral. Estava de ressaquinha, o que ajudou a ‘quase’ começar uma crise de autopiedade do tipo ninguém me ama, ninguém me quer. Passei a metade da manhã ligando pro Jr. Tattoo querendo terminar logo a fênix e nada. Fui na farmácia e o remédio de uso contínuo do meu filho (João) teve um aumento de 30%, e o que era caro passou a ser caríssimo. Fiquei rosnando pelos cantos... Mas como quem DANÇA, seus males espanta....Fomos dançar. Aliás, aproveito aqui pra agradecer ao fofo, lindo, companheiro e fiel amigo Rogê. Ele tem sido meu conselheiro, ombro, e paciente ouvinte durante esse penoso ano e é o cara mais sensível, gentil, engraçado e dedicado que tenho convivido nos últimos tempos (e atenção mulheres ele não é gay).Valeu Rogereza. Amo você!

Foi uma noite linda...cheia de sorrisos. Música boa. Brindes de vodka. Pessoas interessantes. Saímos de lá de manhã (sol na cara), com a alma lavada e leve.
Depois que acordei....
Ganhei um bolo de aniversário delicioso (Obrigadão Éricat, adorei), com direito a parabéns pra você, velinhas cor de rosa (as de número) e abraços apertados. Parabéns pra mim!

Um comentário:

Chê disse...

Migaaa, Vai fica pra historia mesmo!!! Muito bom!!! Alias, vc merece tudo de bom!!! Bjão!!!
Rogê.., hehehehe