quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sonhos são recicláveis?


Sempre que penso nas coisas que quero que a vida me proporcione vem à mente a palavra “sonhos”.
Essa palavra me dá um certo medo. Sonho não realizado seria sinônimo de frustração?
Até 35 dias atrás tinha um planejamento feito e analisado do futuro. Minha casa, minha família, meu trabalho, meus amigos, minhas pretensões, meus sonhos....Muitos “meus” que deixaram de existir. A casa caiu! Tudo pela metade: móveis, cds, livros...sonhos.
O fim de um relacionamento de quatro anos intensos fez esse planejamento cair por terra. Mas como hoje, num mundo sócio-ambiental consciente, a palavra chave é reciclar, estou iniciando o processo de transformar tudo que parece agora sem sentido, em sonhos customizados, novos, diferentes, mas iguais no que diz respeito à satisfação pessoal.
O primeiro desafio é transformar essa vontade de ir embora na calma e na paz que mereço (palavras de Oswaldo Montenegro). Decididamente aqui não é meu lugar. Mas onde é?
Com os pés no chão e asas nas costas estou tentando descobrir, e rápido o destino desse vôo. Momento propício: final de ano, vésperas de aniversário de 34, liberdade profissional.
Tenho fé que aquela velha máxima seja verdadeira: Deus fecha uma porta, mas abre uma janela. Se puder escolher , que tenha vista pro mar!

Um comentário:

Drika disse...

primeiro, obrigada pela visita.

e, nossa! parece q meu texto tá em sintonia com o seu.
mas a minha divisão foi há 3 anos, e te confesso, foi uma das melhores coisas que fiz pra mim.
dei uma guinada. agora tá tudo muito desarrumado, mas tá se ajeitando.
te falo, palavras sábias de minha avó, o tempo ajeita tudo.
boa sorte!
beijo.