Ela perguntou como é que eu tive certeza de que aquela escolha era a
mais acertada. Respondi que nunca tive, que não tenho até agora. Porque
tem coisas que a gente, simplesmente, não sabe. Decidi ali na tentativa
de fazer o melhor e fui. Com fé. Sim, fé e não certeza. Vontade que
desse certo. Ou, de pelo menos, que não fosse motivo para me arrepender
para todo & sempre. Em alguns momentos, deu certo. Noutros, me
arrependi para todo & sempre. Agora, acho que me conformei e que é
assim e pronto, não tem mais volta e tudo bem. Tudo bem, de um jeito ou
de outro, que a vida e o tempo consertam as coisas.
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