O que me importa é sentir meu coração bater por todo o corpo.
E
se, de repente, a melancolia quiser me fazer companhia? Isto faz parte
da vida e nem é a parte mais importante. Eu posso lidar com todas estas
emoções desde que aprendi a identificá-las e me aprofundar nelas sem que
isto me doa, mas que me humanize, me torne mais humilde e me aprimore
para que eu seja uma pessoa boa.
E se, de repente, eu tivesse planejado um dia de absoluta alegria?
Ótima oportunidade
para aprender que não tenho o controle de nada e que sentimentos
surgem, às vezes, sem motivo, sem rosto, sem réus, sem antecipar suas
pegadas.
Então, nestes instantes, me resta observar, já que me
permito mergulhar nos extremos para só depois fazer minhas escolhas. Eu
não temo a vida, eu a tenho em mim: vibrando, pulsante, uns dias
destemperada, em outros dias picante.
O que me importa é sentir meu
coração bater por todo o corpo. E poder fechar os olhos se sentir
saudades, ou abri-los bem para a sempre nova rotina chamada realidade.
Eu não quero nada além do que mereço: caminhar serena dentro do meu
poema, respeitar todo e quaisquer momentos, saber utilizar meus
aprendizados, amar e ser amada quando for meu tempo.
Sei que passam a saudade e a tristeza e o entusiasmo que vivem comigo. Por isso, faço do transitório meus amigo.
O que a vida exige de mim é constante aceitação e mudança_ para que eu
continue sendo merecedora da minha Boa Sorte e valorize a cada dia mais a Esperança.
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