Eu podia ser mais magra, ter uma boca maior, e muito menos rugas. Mas tenho cuidado mais da minha musculatura emocional do que da outra.
E ando bem cansada dessa gente que se gaba só disso.
Gosto quando vejo em alguém que uma camada se levanta. Depois outra. E mais uma. Cada qual mais bonita, mais misteriosa.
Gosto do corpo possível, da fragrância que vem da alma, do prazer das simplicidades.
Bonito é ser a gente.
É a comunhão do visível e do invisível.
Bonito é isso,
e a liberdade de viver assim é boa demais para se renunciar.
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