terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sobre o que não fomos, por Karla Tabalipa . (Ou Desamando)

 
 
Eu ia ser tão sua, que o mundo inteiro ia me olhar e enxergar você.
Ia me jogar no seu colo quando você chegasse, e passar o dia assim, morando no seu abraço.
Ia dedicar a você, banhos e poesias. Te beijar como se fosse a última vez. Te amar a noite toda, o dia inteiro, o resto da vida.
Não me importaria em ser clichê, piegas, melosa demais, se fosse só sua e você fosse só meu.
Ia lembrar de você escutando as músicas mais lindas do mundo, e te ligar de madrugada, só pra lembrar o quanto você é importante pra mim.
Ia ser toda sua. De corpo e coração. Ia encher sua carteira de bilhetes, lembrando o quanto você e lindo, e melhor do que todos os outros caras do planeta inteirinho.
Ia mandar mensagem no meio do dia pra não te deixar esquecer, que não esqueço de você.
Ia te prender com pernas, letras e coração. E ainda sim, te deixar ir, só pra te ver escolhendo ficar.
Ia ser sua paz e seu desassossego. Sua menina e sua mulher.
E sua, sempre sua, só sua. Tão sua, que ninguém ousaria tentar me tirar de você. Tão sua, que você não teria o menor medo de me perder.
Eu teria sido sua, se não fosse o medo de um dia você deixar de ser meu. 



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