Quer saber um segredo? As pessoas mentem. Nem todo mundo viveu um amor. E não é todo mundo, desculpa a franqueza, que vai ter a chance, a sorte, a ousadia de viver um sentimento tão puro como esse. Eu queria de uma forma meio desesperada que fosse amor. E dizia que era. Até sentia que era. Sentia porque eu queria, muito, sentir. Mas, olha, não era. Não era, não foi. A gente não foi tudo aquilo, não. Aquilo era uma paixão forte, uma coisa que me tocou, me mexeu, me revirou, chegou sem fazer barulho, pé por pé e depois fez um estardalhaço grande aqui no meu peito, na minha vida, nos meus dias, nas minhas noites. Aquilo quase me destruiu por dentro e por fora. Acho que você não entende direito o que quero dizer, mas quem já viveu uma paixão violenta e arrebatadora sabe do que estou falando. Dói, ai, como dói. E arrebenta por dentro. Arrebenta feito balão de festa. Estoura, entende? Estoura e não sobra nada, não sobra um pedacinho pra contar história.
E o que é mais louco é saber que me apaixonei por alguém que não existe. Eu te inventei. O modo que te via, foi inventado por mim. E o que você é de verdade, não é pra mim, é pouco...
Quero um homem que, no mínimo, tenha um pau maior que o meu. Não o membro, mas nas atitudes.
Pensando hoje, sem fortes emoções, me liguei que não fui eu que te fiz sentir um merda (como vc insistia em afirmar) , te fiz enxergar isso, mesmo sem querer.
Muito bom perceber isso. Estou livre!
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